26 setembro 2009

Dominante

São palavras
Que correm pelo mundo.

São desenhos
Daquele amor profundo.

Amo a noite
Como quem ama alguém,

Fácil açoite,
Seqüestro sem refém.

Entre os dedos
O peso e o violão.

Os desejos
De um nobre cidadão.

Na berlinda,
A falta de alguém.

É bem-vinda,
- Mas hoje já não vem.

Paulo Renato,
01/01/99.



2 comentários:

suely schraner disse...

A poesia é linda. A música então nem se fala. Parabéns

Unknown disse...

ô "senhor-sob-o-sol-sem-sombra", poderias enviar os malditos MP3s das suas músicas antigas (heroína, eremita etc.) para o seu amiguinho baianinho? felldesign@gmail.com / http://felldesign.wordpress.com/