29 setembro 2009



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Sob o Sol, Sem Sombra

 De quantas vidas vai cuidar?
Quer um gato?
O seu ar também respiro nesse ato.
Dos seus passos já tirei o retrato.
Contraí e me curei num sopapo.

Nunca precisei de você pra nada e,
Agora, na estrada,
Eu não tenho medo de me atropelar.

Várias invasões perdoei de graça,
Cedi bem mais do que levei pra casa,
E não me vejo atrás da sua frente popular.

Foram ilusões,
Cores desbotadas,
Lento movimento,
Preso no momento quando,
Sobretudo,
Era preciso voar.

- Há dias que caminho melhor
Sob o Sol, sem sombra.

- Há dias que sozinho melhor,
Sob o céu, sem sombra.

Paulo Renato,
2005.



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