26 junho 2005

Aracnídeo

Aracnídeo

Teço minha teia e durmo,
Esperando o momento
De sentir o movimento
E te ver,
Presa, e presa
Entre os fios.

Com meus vários olhos,
Oito patas adiante,
Me surpreendo e,
Encantado,
Permito que vá.

- Mas já que insiste,
Fique para sempre.

Paulo Renato,
26/06/05.

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