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O texto volta,
Sempre esteve.
Mas todas as vezes que escrevi,
Palavras não ferraram o papel.
Soltaram-se letras,
Perderam-se em sânscritos, russos,
Idiomas inatingíveis,
Frases de bêbados.
Mas o poema,
E a sua maneira de me atingir,
Nunca se foi,
Nunca esqueci,
E,
Se agora imagem de palavras,
É por melindre infantil
De quem quer a atenção
Que o mundo não pode dar.
O texto volta,
Sempre esteve.
Mas todas as vezes que escrevi,
Palavras não ferraram o papel.
Soltaram-se letras,
Perderam-se em sânscritos, russos,
Idiomas inatingíveis,
Frases de bêbados.
Mas o poema,
E a sua maneira de me atingir,
Nunca se foi,
Nunca esqueci,
E,
Se agora imagem de palavras,
É por melindre infantil
De quem quer a atenção
Que o mundo não pode dar.
Paulo Renato,
06/05/2008 - 2.59h
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