Reflexos
Renega mesmo.
A tua origem,
Teu argumento.
Reflete no resto da sua vida
E agora o conserto
É bem mais caro
Do que você poderia pagar.
Reflete nas outras peças,
Em outras máquinas
- Também quebradas.
E cada máquina que pára,
Cada engrenagem emperrada,
É sua consciência que pesa
Ante a cabeça que não resiste
- E pende.
Mas os olhos não cerram,
E o que te domina
É o cansaço contínuo,
Os olhos vermelhos,
E nenhum descanso.
Não há tomada
Aonde enfie os dedos,
- A luz acabou.
No escuro,
Seus olhos têm a mesma cor
Do que os meus.
Só isso.
Renega mesmo.
A tua origem,
Teu argumento.
Reflete no resto da sua vida
E agora o conserto
É bem mais caro
Do que você poderia pagar.
Reflete nas outras peças,
Em outras máquinas
- Também quebradas.
E cada máquina que pára,
Cada engrenagem emperrada,
É sua consciência que pesa
Ante a cabeça que não resiste
- E pende.
Mas os olhos não cerram,
E o que te domina
É o cansaço contínuo,
Os olhos vermelhos,
E nenhum descanso.
Não há tomada
Aonde enfie os dedos,
- A luz acabou.
No escuro,
Seus olhos têm a mesma cor
Do que os meus.
Só isso.
Paulo Renato,
08/05/2008 - 01.53h
0 comentários:
Postar um comentário